Trecho da entrevista do filósofo francês Bernard-Henri Lévy à revista Bravo! deste mês.
Dissolver os preconceitos é uma forma de lutar contra o medo? Hoje há medo dos países árabes, dos Estados Unidos, da China.
Sim, há coisas das quais temos razões para ter medo, outras não; o medo não é um conceito. Não sou contra ou a favor do medo, isso depende do que falamos. Tenho medo do islamismo radical, mas não tenho medo do Islã. Tenho medo de George Bush, mas não tenho medo dos Estados Unidos. Tenho medo de Mahmoud Ahmadinejad [presidente do Irã], não do povo iraniano. Mas é preciso ter medo da China, de um regime que não respeita os diretos humanos. Não é o caso de ter medo que a China roube dos Estados Unidos a hegemonia mundial, essa não é a questão. Que o centro da história se desloque, por que não? O problema é que a China continua um país totalitário. As Olimpíadas do próximo ano na China terão como pano de fundo uma caça sem precedente aos dissidentes chineses, e nós estamos calmamente aceitando.
Por que aceitamos tudo da China?
O Deus do Ocidente é o comércio, o comércio antes de tudo. A grande ilusão do Ocidente é acreditar que basta fazer o comércio com uma nação totalitária para que ela se torne uma democracia. Isso não é suficiente, porque existe o comércio da política, da pressão política, da guerra das idéias. Acho que com a China temos sido tolerantes demais. Aceitamos tudo. Talvez essa seja uma grande reflexão a ser feita, sobre as relações entre democracia e guerra. As democracias têm muita dificuldade de defender pela força seus valores.
Noooossa,que delícia te reencontrar!!! Como vai,Fê?????
Mande notícias para esta guria da “Terra da Garoa”!
Beijinhos azuis
D.
P.S.:Tecnologias e afins,fica a pergunta que ñ quer calar: tem ‘iogurte’??? Can I add u????
Miss ya!
Ih Denise, nem acesso mais lá, mas é só procurar pelo meu nome! :) Por onde vc anda? Muito Quintana?