Invisibilidade social, a doença burguesa – II
O mesmo estudo de invisibilidade social do psicólogo Fernando Braga da Costa descrito abaixo foi abordado mais amplamente pela revista da ECA da USP, na matéria Invisibilidade Pública. Lá há outras visões sobre o mesmo fenômeno, inclusive discordâncias como a do sociólogo (tb da USP) Antônio Flávio Pierucci, que defende que o anonimato é comum em grandes cidades e diz que “no caso dos garis, não há necessidade de se manter qualquer tipo de relação para que eles façam o serviço”.
Invisibilidade social – II
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na reportagem que vc linkou, tem uma senhora (Maria Cristina) que diz: “Colocando uma proporção, para cada 10 pessoas que te cumprimentam, 100 nem te olham”.
Acho que existe a invisibilidade social por discriminação de função mas também existe a invisibilidade social como efeito colateral de um mundo apressado, em pane por cultivar uma visão cosmologicamente ilusória e carente de saúde social. Desde que você não seja o Ronaldinho, é possível você sair, passar um dia inteiro no meio de gente, no Centro da cidade, e não dar nem receber um “oi”. Como diria o Paulinho Moska, “é a meta, é a meta”!
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