A Leitura Interrompida
Mário Quintana
A nossa vida nunca chega ao fim. Isto é, nunca termina no fim.
É como se alguém estivesse lendo um romance e achasse o enredo enfadonho e, interrompendo, com um bocejo, a leitura, fechasse o livro e o guardasse na
estante. E deixasse o herói, os comparsas, as ações, os gestos, tudo ali
esperando, esperando…
Como naquele jogo a que chamavam brincar de estátua.
Como num filme que parou de súbito.
Mais uma raridade poética cortesia angelical de Denise Carrilho. Quando, um dia, este blog acabar, tenho que dar um jeito de manter esses grandes escritos sagrados da secular sabedoria do Mario-Quintanismo no ar, disponível para a iluminação de todos os seres.
nunca vou cansar de me surpreender com um novo poema maravilhoso do MQ q eu não conhecia. Muito bom.
:) eu já falei, mas não há problema, quero falar de novo: eu AMO Mário Quintana! simples e genial!
Newton, a literatura brasileira adverte: “poema maravilhoso do MQ” é um pleonasmo inaceitável. ;)
:)