Dois dos criadores do Cluetrain Manifesto, Doc Searls e David Weinberger, escreveram um novo compêndio de conceitos, princípios, intenções e esclarecimentos sobre a Internet, com o objetivo de mostrar “what the Internet Is and How to Stop Mistaking It for Something Else”: “World of Ends” (thanks Boing Boing]. Com recados bem dirigidos a porções bem conhecidas da sociedade, como a indústria fonográfica, por exemplo. Eis os itens:
1. The Internet isn’t complicated
2. The Internet isn’t a thing. It’s an agreement.
3. The Internet is stupid.
4. Adding value to the Internet lowers its value.
5. All the Internet’s value grows on its edges.
6. Money moves to the suburbs.
7. The end of the world? Nah, the world of ends.
8. The Internet’s three virtues:
a. No one owns it
b. Everyone can use it
c. Anyone can improve it
9. If the Internet is so simple, why have so many been so boneheaded about it?
10. Some mistakes we can stop making already
tem certeza que “everyone can use it”? seria ótimo se fosse assim, mas não é…
oh, yes, it is.
everyone CAN use, CAN no sentido de IS ABLE TO, “consegue”, “é capaz”, pq a mídia é fácil e relativamente simples (embora seja “idiota”). às vezes eu penso que a Web é mais fácil de usar que o próprio computador.
sim, eu acho que, operacionalmente, é mais fácil que o computador. porque a criatura digita o endereço e vai seguindo… tudo bem.
pra mim, CONSEGUE também tem a ver com TEM ACESSO. :)
No Cluetrain eles viajaram na maionese várias vezes (em que pese alguns por aí terem ainda hoje, pós-bolha, aquele texto como evangelho sagrado e incontestável).
Neste novo manifesto, porém, estão certíssimos de ponta a ponta.
E gostei muito que eles dão nomes aos bois.
é isso, o Cluetrain foi importante pq desafiou e questionou, ainda que equivocadamente, uma série de conceitos default da Internet, do mercado em geral e entre eles. é uma discordância em tese. o World of Ends é outra coisa, é uma concordância em síntese.