“Se considerarmos o número infinito de seres nos seis reinos do samsara, em termos proporcionais, poderíamos dizer que o número de seres nos reinos dos infernos é como o número de partículas de pó de um país imenso. O número de pretas, ou fantasmas famintos, é equivalente aos grãos de areia do rio Ganges, e o número de animais, ao número de grãos em uma grande tina de malte, usada para fermentar cerveja. Os semi-deuses são iguais ao número de flocos de neve em uma nevasca ou os pingos d’água numa tempestade. O número de deuses e humanos é como o número de grãos de areia que cabem sobre uma unha de um dedo.
Portanto, antes de mais nada, a existência humana é muito rara, pois os seres humanos são, de longe, menos numerosos do que os outros seres. Além disso, embora muitos países sejam povoados por centenas de milhões de seres humanos, quantos destes estão ativamente buscando um caminho de virtudes e benefício ao próximo, por meio de seus pensamentos, palavras e ações? Quantos estão tentando evitar ferir os outros, evitar agir por formas não-virtuosas? O número de tais pessoas pode ser comparado ao número de estrelas que podemos ver durante o dia — de fato, muito poucas.
A palavra em tibetano que corresponde ao termo sanga é “gedun” , que quer dizer “aquele que anseia pela virtude” , ou que é motivado por ela. Se uma pessoa possui essa qualidade de procurar a virtude, muito embora não esteja isenta de defeitos, sua motivação e compromisso pessoal a tornam muito especial.”
~ Chagdud Tulku Rinpoche
Sanga, por Chagdud Tulku Rinpoche
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2 replies on “Sanga, por Chagdud Tulku Rinpoche”
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Nando… onde tu consegues isso?
luiz,
não me lembro bem onde foi essa, mas acho que foi lá no site deles mesmo:
http://www.chagdud.org
Homenagem a esse fenômeno que se chamou Chagdud Tulku Rinpoche. Om Mani Padme Hum.