“Sempre que ligamos as luzes, sempre que pisamos o acelerador, consumimos energia. A maioria dela vem de combustíveis fósseis. Formados durante milhões de anos, esgotados em apenas alguns séculos. Façam as contas. Temos um problema”.
~ abertura do documentário “Futuro Energético“, do Discovery HD Showcase
O problema das fontes de energia parece “não ser com a gente”, mas mesmo que esta geração não enfrente mais dos graves problemas que já começou a enfrentar, as próximas enfrentarão. O documentário “Futuro Energético” (Powering the Future – The Energy Planet, 2010), do Discovery HD Showcase, traça em 44 minutos um panorama descritivo instigante sobre a situação atual do planeta e explora as principais alternativas que temos: a energia dos ventos, a energia da água (nos rios e no mar), a energia geotérmica do centro do planeta e a energia-mãe de todas essas, a energia do sol. Apresentado por M. Sanjayan, cientista cingalês PhD em Biologia que lidera a organização The Nature Conservancy, e com a participação do físico teórico Michio Kaku, da City College of New York, este episódio abaixo faz cálculos, mostra equivalência de gastos de energia que temos e que consumimos e busca nos exemplos sábios da própria natureza – seja das asas dos pássaros, da fotossíntese das plantas, do metabolismo biológico da celulose ou das formigas – algumas das inspirações que poderão ser usadas num futuro próximo.
Uma das várias informações interessantes é a que diz que podemos, por exemplo, captar até 1.000 watts de energia solar por cada metro quadrado de painel de captação. Segundo o documentário, ainda assim seria necessário um Estado de Nova Iorque inteiro para prover energia pro mundo inteiro. E ainda que existam soluções massivas construídas por governos, é necessária também uma reflexão sobre o estilo de vida extrativista que levamos — embora esse episódio não discuta muito isso.
O equilíbrio está mudando enquanto conversamos. Temos de viajar mais longe, perfurar mais fundo e pagar o preço dos conflitos internacionais e das limpezas ambientais. Pagamos mais do que jamais pagamos para obter energia. Mas custe o que custar, ainda queremos mais. “Consumimos a maior quantidade possível de energia e, como consequência, forçamos os limites do que a Terra consegue oferecer”, diz Michio Kaku.
~ trecho do documentário “Futuro Energético“
Segue o documentário, com áudio original em inglês e legendado em português (disponsibilizado pelo canal Revolução Científica no YouTube):
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Espetacular!
+ conscientização e + investimento.
Não adianta… o mundo só aprende com o sofrimento.Quando a terra estiver toda poluída e as pessoas morrendo por isto, aí seremos obrigados a viver mais moderadamente, por fôrça das circunstâncias…
Tenho certeza de que há alternativas tecnológicas para reduzir o consumo e a poluição. O grande (grande mesmo) problema é o modelo econômico. No capitalismo atual, salvar o planeta através da tecnologia é como enxugar gelo.