“Se quer saber, nunca é tarde demais pra ser quem você quiser ser”: a bela carta de Benjamin Button (CLIPE)

A cena (e texto) abaixo é um trecho da parte final do filme “O Curioso Caso de Benjamin Button” (2008), de David Fincher, adaptação do livro de F. Scott Fitzgerald (1896-1940), roteiro de Eric Roth. É a leitura de uma carta póstuma de Benjamin Button (Brad Pitt) em uma viagem que fez à Índia, e que está sendo lida por sua filha, num quarto de hospital onde está sua mãe, Daisy (Cate Blanchett). Momentos antes desta cena a filha está no mesmo quarto vendo fotos e textos onde o pai fala de como gostaria de ter feito sua filha crescer. Então, nesta cena, a voz passa para a de Benjamin Button e ele fala coisas que gostaria de ter falado à sua filha caso estivesse ali, ensinamentos de pai para filha sobre a vida, as escolhas e os caminhos que tomamos.

“Se quer saber, nunca é tarde demais para ser quem você quiser ser; não há limite de tempo, comece quando você quiser. Você pode mudar ou ficar como está, não há regras para esse tipo de coisa. Podemos encarar a vida de forma positiva ou negativa, espero que encare de forma positiva; espero que veja coisas que surpreendam você; espero que sinta coisas que nunca sentiu antes; espero que conheça pessoas com ponto de vista diferente; espero que tenha uma vida da qual você se orgulhe. E se você descobrir que não tem, espero que tenha forças para conseguir começar de novo”.
~ Eric Roth, roteirista do filme “O Curioso Caso de Benjamin Button” (Carta para Caroline), adaptação do conto de F. Scott Fitzgerald

More from Nando Pereira (Dharmalog.com)
Cem Bilhões de Neurônios
Ontem vi um livro sensacional aqui que gostaria de sugerir aos apreciadores...
Read More
Join the Conversation

10 Comments

  1. says: Isabely

    Cara, eu gosto muito desse filme, meu favorito nem dá pra acreditar que foram humanos que fizeram esse filme..Muito bem feito, as frases lindas que eles falam.. Esse filme é o melhor do mundo.. Na minha opinião..

  2. says: Claudio

    O texto mencionado nesse post não é de F. Scott Fitzgerald como descreve Nando Pereira e sim de Eric Roth, roteirista do filme de David Fincher. Aliás, eu li recentemente o conto de F. Scott Fitzgerald inspirado pelo filme e confesso que me senti decepcionado, pois o roteiro do filme é bem mais completo, humano e filosófico. O conto é pobre em profundidade filosófica em comparação com o roteiro . Talvez esse seja um dos poucos casos em que um roteiro cinematográfico se sobreponha a obra literária no qual se inspirou.

    1. Corretíssimo, Claudio! Já substitui a citação. O texto do post na verdade estava informando que era uma adaptação, mas no crédito do parágrafo transcrito estava constando F. Scott Fitzgerald, já devidamente corrigido.

      Agradeço a ajuda.

      Um abraço grande,
      Nando

Leave a comment
Leave a Reply to ClaudioCancel comment

Your email address will not be published. Required fields are marked *