Estou aqui mas não estou aqui: novo vídeo mostra desconexão humana causada por hiper-uso do celular

Um vídeo com esse olhar revelador já havia sido feito em 2011 por ocasião do lançamento do novo telefone da Microsoft (Windows Phone) que mostrava o problema da ausência humana nos locais físicos onde se encontrava por causa do super-uso dos telefones celulares, ou da “hiper-conectividade“, como alguns dizem (veja o post “Tempo de conectar, tempo de desconectar: questões da vida na era da hiper-conectividade“). Agora uma operadora tailandesa chamada DTAC aparece com um vídeo publicitário muito semelhante, mas fazendo “desaparecer” e depois fazendo “reaparecer” cada pessoa conectado fixamente ao seu celular, à medida que vão voltando a se conectar com seus arredores. O brilho desse está também nas imagens sugestivas e emotivas dos objetos que continuam em movimento mesmo quando a pessoa que estão ali está “invisível” para a atenção do protagonista. Vale a pena ver abaixo.

Os comentários sobre esse assunto feitos no post de 2011 permanecem válidos. E se Marshall McLuhan estava certo ao dizer que “a tecnologia é uma extensão do homem” (neste caso, da mente), então a hiperconectividade é uma extensão do hiper-uso da mente. E se está descontrolado ou obsessivo (como disse B Alan Wallace), é porque em nossas próprias vidas a mente está descontralada e obsessiva. Obviamente isso não significa que todos que usam constantemente seus celulares sejam obsessivos ou mentalmente descontrolados, assim como não significa também que quem não usa ou usa pouco está em paz e domina sua própria mente. Cada um que faça seu próprio diagnóstico.

Eis o vídeo:

Se você não viu os vídeos do Windows Phone de 2011, estão aqui.

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