Projeto Vênus (?): as propostas do movimento Zeitgeist para as indagações globais (VÍDEO)

É possível uma economia inteiramente nova, onde exista consciência e responsabilidade de todos sobre os recursos finitos da Terra? É possível declarar uma aldeia global sem fronteiras artificiais e criar um sistema de decisões inteligente baseado em nossa alta tecnologia? É possível fazer um levantamento de todos os recursos do planeta e de todas as suas necessidades (saúde, infra-estrutura, etc) e criar um “economia baseada em recursos”? Não seria isso uma utopia pós-comunista tecnológica? Isso seria possível ou apenas uma utopia ultrapassada com plantas arquitetônicas?

O Movimento Zeitgeist já é conhecido na Web e esse vídeo-resumo de 10 minutos, com entrevistas com o diretor da trilogia, Peter Joseph, com o designer industrial e engenheiro social Jacque Fresco, levanta todas essas e mais outras questões que estão pairando no ar com as crises econômicas e ecológicas recentes, as mobilizações como Occupy Wall Street e com as ondas crescentes de conscientização pelo mundo.

Misturando utopia com conceitos arquitetados como o Projeto Vênus, esse “Resumo” do Zeitgeist propõe soluções mas levanta ainda mais perguntas, e talvez a principal delas seja sobre seu teor utópico: qual das saídas é suficientemente realista e viável? Há alguma chance real dos países desenvolvidos optarem conscientemente por essa alternativa? Ou os caminhos individuais e locais serão mais importantes para a transformação do que as iniciativas globais e/ou centralizadas?

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Compartilhado por Rejane Oliveira

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4 Comments

  1. says: Norma

    Obrigada.
    Há 3 dias, li que o Rinoceronte do Vietnã foi considerado extinto. Não causou maiores comoções. Normal!
    Hoje, a faxineira do vizinho estava lavando a pedra mármore da porta social do apto dele. Eu disse: Puxa, há 6 anos que não conseguia vê-la branca. Você conseguiu! “Eu sou paga para deixar o sujo, limpo. E me orgulho do que faço”. Normal!??? Eu a aplaudi sonoramente e ela ficou corada/envergolhada.
    Quando o foco de “importância” se desloca do ser para o ter perde-se a visão do sagrado, que todo processo de produzir/consumir/transformar – etc.) traz em seu bojo. Seja na formação de um minério, no interior da Terra, seja numa nano câmara percorrendo as artérias de um corpo de um ser vivente,criada por uma outra mente brilhante, em ação. O “sagrado” (na ausência de palavra melhor) foi ativado. Utópico esse Projeto? É possível.Mas há outra saída? Se os recursos naturais não forem findáveis, pelo menos, demandam certo tempo para se recomporem. A Natureza trabalha graciosamente e não à exaustão!Cada elemento tem o seu tempo certo de maturação. E, nós (a humanidade) precisamos de um olhar mais consciente/amoroso para tudo isso (água/alimento/combustível/energia), tendo em mente a “Teoria do Caos” (afeta,sim!), porque num embate das nossas necessidades X a capacidade da Natureza suprir-nos (7 bilhões, né?), podemos prever o resultado sem a menor margem de erro. Os louros não serão nossos…e, os mais favorecidos ($$$) só adiarão o seu momento de chegada à faixa final.
    Boa sorte!

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